segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Sangue artificial pode ser produzido até 2015

Pesquisa em universidade escocesa está trabalhando na criação de um material semelhante aos glóbulos vermelhos humanos

por Redação Galileu
Editora Globo
Sangue é uma das grandes demandas da medicina, já que muitas pessoas necessitam de transfusões todos os dias. Mas o problema pode diminuir graças a um grupo de biólogos, que acredita que estamos a apenas dois ou três anos de criar uma versão artificial do sangue que corre em nossas veias.

Cientistas da Universidade de Edimburgo, na Escócia, estão usando células-tronco da medula óssea para fazer crescer um material que muito se assemelha aos glóbulos vermelhos criados naturalmente no corpo humano.

O grupo está trabalhando para produzir sangue do tipo O Negativo, compatível com 98% da população mundial, mas produzido por apenas 7%. Como será desenvolvido em laboratório, o sangue artificial estará livre de qualquer vírus ou doença, como HIV e hepatite. Acredita-se que o sangue vai estar pronto para teste em menos de dois anos.

É importante ressaltar que ele não poderá ser um substituto para o sangue natural, mas apenas atuar provisoriamente, em casos de pacientes que necessitam urgentemente de transfusões e essas não puderem ser feitas.

Gabarito Oficial do Enem 2011

http://guiadoestudante.abril.com.br/vestibular-enem/confira-gabarito-oficial-enem-2011-644957.shtml


Confira no link acima o gabarito oficial do Enem/2011

Se esta moda pega

Projeto forma rede de empréstimos de bike sem custos em São Paulo

Lydia Cintra 3 de novembro de 2011

Que tal ser o zelador de uma bike? Há quatro meses começou em São Paulo o projeto Coletivas, cujo lema é: “Bicicleta parada não leva a nada”. Se você tem uma bike parada e sem uso, pode doar. Ou então, pode colocá-la à disposição de uma rede de empréstimos quando não estiver usando. Doação de peças e ajuda com mão-de-obra voluntária em consertos e ajustes também são bem-vindas.


O projeto não tem uma sede, nem pessoas contratadas. Tudo funciona de forma colaborativa, inclusive com a realização de oficinas para reparos nas bikes. Em entrevista para o Bike Pedal e Cia, Fabrício Muriana, um dos idealizadores do Coletivas, disse que “há uma demanda latente por pessoas que começaram a pedalar e um estoque de bicicletas paradas muito grande. Só não está centralizado em algum lugar online”.

O projeto não envolve dinheiro, nem tem essa intenção. As trocas são baseadas na confiança, o que gera uma via de mão dupla. Quem pega emprestado, por exemplo, pode fazer algum reparo, calibrar os pneus ou mesmo devolvê-la mais limpa do que pegou. “Esse seria o pagamento pelo uso, o que ajudará a custear sua manutenção e estabelecerá uma relação de responsabilidade e de mais intimidade com aquela bicicleta”.

O zelador é a pessoa responsável justamente por zelar por uma das bikes. É o responsável por guardá-la e combinar o empréstimo com o usuário interessado. Os detalhes são conversados entre as duas partes envolvidas: tempo de uso, manutenção e local onde serão guardadas são questões combinadas em cada caso.

Cada bike tem um nome (Chiquinha, Amarelinha…). Essa “personificação” faz com que não elas sejam apenas um número. A ideia é criar o sentimento de pertencimento coletivo pelas bicicletas, as protagonistas do projeto. Com o tempo, cada bike terá um “perfil” virtual, com resumo, fotos, histórias e depoimentos que servirão como referência para quem quiser utilizar o serviço.